A segurança é, sem sombra de dúvidas, uma das grandes preocupações entre os moradores de condomínios residenciais no país. Porém os gastos com equipamentos e mão de obra acabam encarecendo a taxa condominial, aumentando o risco de inadimplência entre os moradores. Frente a esse cenário, há um aumento na procura pelo serviço de portaria virtual, em que a função de "porteiro" fica a cargo de uma central de monitoramento terceirizada, com acesso às câmeras e aos interfones de todo o imóvel.

A principal vantagem acaba sendo a redução de gastos. Após o investimento inicial com equipamentos como câmeras e fechaduras, demissão de funcionários, entre outros, a média de redução na taxa condominial é de 40%. Empresas prestadoras desse tipo de serviço garantem que a redução pode chegar a até 70%, pois o pagamento de salário e encargos para os porteiros seriam o principal gasto.

Além disso condomínios de pequeno e médio porte podem ter uma significativa melhora na sensação de segurança, pois além da garantia de monitoramento 24h, há empresas que oferecem rondas presenciais. Há casos de condomínios em que a mudança de sistema foi, em parte, para evitar brechas na segurança causada por algum funcionário que dormiu ou deixou de trabalhar no horário determinado.

Apesar da tecnologia utilizada, os especialistas recomendam o uso de portaria virtual para condomínios com uma entrada de portaria e, no máximo, 40 unidades. Edifícios maiores poderiam ter o sistema prejudicado em momentos de pico de acesso, o que criaria um pequeno risco de invasões.

Também é importante explicar e preparar todos os moradores para as mudanças no sistema e nas regras de segurança do prédio. "O controle de acesso digital, usando cartão ou chaveiro de proximidade, é muito mais prático que os modelos mais comuns, porém é o morador que deverá ficar atento para confirmar se está devidamente fechado. Além disso sem o porteiro o morador deverá receber as entregas, tomando cuidado com a segurança. São ações simples, mas que precisam ser bem combinadas visando o bem comum", explica Cezar Loureiro, especialista da SegurançAjato.com.